sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

AVE BERLUSCONI! AVE!


Já não é novidade para ninguém que o Primeiro-Ministro Italiano desempenha funções extra-partidárias e governativas. Silvio Berlusconi viu-se, para seu alívio, afastado do centro da discussão que, o colocava na dianteira da fila de "predadores" da jovem Ruby, uma vez que a própria decidiu ilibá-lo publicamente, não se sabe a troco de quê. Partamos do pressuposto que nada terá contribuído para isso, a não ser o apuramento da verdade.
Assim sendo, o nosso amigo Berlusconi não passa de um simples contemplador obsessivo de beldades, menores e não vacinadas, o que acaba por ser extremamente anestésico para as preocupações do Vaticano. Os escassos cabelos brancos de Ratzinger já andavam em pé, tal não era a sua ânsia em transmitir uma maior moralidade (ou deverei dizer "alguma moralidade") àqueles que ocupam cargos políticos, administrativos ou judiciais. Berlusconi era, na verdade, o culpado de grande parte dos pesadelos que assombravam as noites mal dormidas da Santa Sé. Mas, do Primeiro-Ministro Italiano já tudo se espera. E, se se julgava que tivesse tirado uns dias de férias, das cansativas horas de polémica que o rodeiam, todas as expectativas caíram por terra.
Notícias recentes, lançam para cima da mesa novas evidências, nada favorecedoras para Berlusconi, por sinal. Uma outra mulher, apontou o dedo ao donnaiolo eterno, alegando ter sido adquirida para passar a noite com Berlusconi, por uma verba bastante modesta, a rondar os 4 mil euros. Parece que, Berlusconi atravessa aos seus 73 anos uma situazione disperata. Ora, Sr. Primeiro Ministro, já devia saber que hoje em dia as farmácias têm soluções mais económicas. Enfim, há que dar o desconto.
Segundo o testemunho da mulher em questão, tudo terá partido de um convite irrecusável por parte de Berlusconi, na tentativa de "promover o futuro" da jovem senhora. No fundo, e à boa maneira portuguesa, esta seria uma espécie de iniciativa do CNO (Centro de Novas Oportunidades). E, isso, como todos podemos testificar, é do mais aliciante que por aí há. O mesmo terá passado pela cabeça da signorina. 
Bem vistas as coisas, é motivo mais que suficiente para o povo Lusitano se regozijar: não são só os outros que nos influenciam; afinal nós, qual cu da Velha Europa, sempre temos algum poder de influência por esse estrangeiro fora.
No caso desta mulher, parece que a proposta empreendedora, que lhe foi apresentada, se perspectivava um tudo-nada "gustativa". Exactamente, uma das primeiras iniciativas do dito curso das Novas Oportunidades era mesmo um jantar, veja-se só, na casa do próprio Berlusconi. Provavelmente, a mulher teria ambições no campo da restauração, hotelaria. E, quem melhor do que o afamado Berlusconi para concretizar sonhos destes!
O curso ter-se-á prolongado ao piso de baixo da casa, onde se encontra o quarto de Berlusconi e, onde outras pupilas já se treinavam. Tudo serviu para aperfeiçoamento do serviço de mesa: descer escadas de bandeja na mão é, decerto, uma tarefa árdua.
Como declarações, do próprio, mais tarde vieram a confirmar, os quatro mil euros terão servido de "contribuição para os estudos", cito Berlusconi.
Perguntam os estimados leitores: Qual a moral da história?
Ao que eu terei todo o prazer em responder, com nova citação, desta feita, da autoria de Eleonora e Imma De Vivo: O ano passado estava mais apto, agora, está mais para lá do que para cá.

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